Nos dias 27 e 28 de outubro, a Prefeitura de Saquarema, por meio da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Inclusão, Ciência e Tecnologia realizou a 2ª Mostra de Práticas Pedagógicas Inovadoras 2023. Criada através da Gratificação de Incentivo ao Desempenho da Escola (GIDE), a segunda edição aconteceu no Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Barra Nova e destacou as iniciativas criativas e inovadoras dos professores da rede municipal de educação.
Realizada anualmente, a mostra se tornou um espaço onde os educadores compartilham suas experiências, métodos e projetos educacionais que buscam enriquecer o aprendizado e o desenvolvimento dos alunos. Este ano, a segunda edição da mostra contou com a participação de 43 projetos que alcançaram a etapa final do processo seletivo.
A novidade desta edição foram os projetos alinhados aos 5 eixos da Agenda 2030, considerando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e a aplicação de Metodologias Ativas.
“Estamos muito satisfeitos com o sucesso da 2ª Mostra de Práticas Pedagógicas Inovadoras de Saquarema. Os projetos apresentados foram incríveis e refletem o comprometimento dos nossos professores em melhorar a educação dos nossos alunos. Parabéns a todos os envolvidos!” – disse Antônio Peres Alves, Secretário de Educação.
Para incentivar ainda mais a dedicação dos educadores, os projetos vencedores da 2ª Mostra de Práticas Pedagógicas Inovadoras foram contemplados com premiação em dinheiro. Com isso, a equipe que alcançou o 1º lugar foi contemplada com um prêmio equivalente a cinco vezes o valor sobre o vencimento inicial da carreira para todos os envolvidos no projeto. O 2º lugar com quatro vezes o vencimento inicial da carreira, enquanto o 3º, 4º e 5º lugares três vezes, duas vezes e uma vez, respectivamente, o valor sobre o vencimento inicial.
Os projetos premiados foram:
1º lugar – Centro Municipal de Educação Menaldo Carlos de Magalhães / Projeto: Memórias Vivas de Saquarema: O Patrimônio histórico através das gerações – “O projeto busca promover uma maior interação dos estudantes desde o 3º ao 9º ano do Ensino Fundamental (I e II) e da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Centro Municipal de Educação Menaldo Carlos de Magalhães com os idosos da Instituição Centro Dia do Idoso. A proposta visa estabelecer uma conexão cultural (material e imaterial) mais significativa entre idosos, jovens e crianças, permitindo a troca de vivências e experiências. Nesse contexto, propõe-se realizar ações que demonstrem a importância da pessoa idosa e suas contribuições, além de resgatar a história dos bairros da cidade de Saquarema .
2º lugar – Centro Municipal de Educação Menaldo Carlos de Magalhães / Projeto: Minha, sua, nossa Saquarema: Identidades e subjetividades na construção do futuro – O projeto visa promover a valorização da cultura, a recuperação da história e do patrimônio de Saquarema, a partir dos patrimônios imateriais da cidade: crianças e suas visões para a cidade em que vivem.
3º lugar – Colégio Municipal Gustavo Campos da Silveira / Projeto: Aprendendo a Empreender – O objetivo do projeto é fomentar a criatividade, inovação, independência, autoconhecimento, planejamento, formação de parcerias, trabalho cooperativo, em busca de soluções criativas a fim de melhorar a qualidade de vida das pessoas, dentro de uma visão sustentável.”
4º lugar – Escola Municipal Ismênia de Barros Barroso / Projeto: Caçadores dos Tesouros do Conhecimento – O projeto busca promover uma experiência imersiva, na qual os alunos participam de atividades lúdicas e competitivas, visando encontrar respostas e soluções para desafios propostos. Essa abordagem interativa e divertida estimula a curiosidade, o pensamento crítico e o trabalho em equipe, proporcionando um ambiente educacional que busca tornar a aprendizagem significativa e estimulante para o protagonismo dos alunos, bem como a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.
5º lugar – Escola Municipalizada Paulo Luiz Barroso Oliveira / Projeto: Projeto Elos – Dentro do contexto escolar, a língua de sinais se torne tão natural na comunicação diária, que seja difícil distinguir a pessoa surda da pessoa ouvinte, que nossos alunos surdos consigam estabelecer a comunicação com o ouvinte, sem a necessidade do intérprete promovendo autonomia, e que fora da escola, haja um número significativo de pessoas que aprendam o básico da língua de sinais, tornando-se consciente e participante de um processo tão importante quanto a inclusão.”