A Prefeitura de Saquarema, por meio de uma parceria entre as secretarias municipais de Meio Ambiente e Transporte e Serviços Públicos, realizou uma ação ambiental em Jaconé, na altura do Canal Salgado, entre as ruas 96 e 100. A ação de recomposição ambiental também ocorrerá no trecho entre as ruas 85 e 91, na área da ARIE Formigueiro do Litoral.

Na primeira etapa, os agentes fizeram o recolhimento dos resíduos, totalizando 7 caminhões de material retirado, além manejo das espécies invasoras e plantio de mudas nativas, como Pitanga, Ingá, Araçá, Aroeira, Cabeludinha, etc. Ao todo, 100 mudas foram plantadas na área.

“A ARIE (Área de Relevante Interesse Ecológico) ganhou o nome ‘Formigueiro do Litoral’ devido à presença do pássaro Formicivora littoralis, considerada a única espécie de ave endêmica de restinga em todo o litoral do Brasil, estando ameaçada nos níveis global, nacional e regional. É importante que a população ajude a preservar e denuncie casos de crimes ambientais”, informou Lucas Giolito, Diretor de Áreas Protegidas do Município.

“Iniciamos o processo aqui na ARIE, em Jaconé, com o plantio dessas 100 mudas. Daremos prosseguimento em demais locais do município, revitalizando áreas verdes e ajudando a conservar o Meio Ambiente e o ecossistema saquaremense”, completou o Secretário Municipal de Transporte e Serviços Públicos, Lindonor Ferreira.

Com características de área de uso sustentável, a ARIE atua no microclima da região, colaborando com a melhoria da qualidade do ar e regulação da temperatura, impactando positivamente no bem-estar da população do entorno. Além disso, a ARIE atua na reconstrução das áreas de restinga, habitat do Formigueiro do Litoral.

A preservação das áreas ambientais é de extrema importância para manutenção do equilíbrio ecológico de Saquarema. A conservação dos brejos, por exemplo, impede o alagamento de áreas próximas. A manutenção da cobertura florestal das Serras é igualmente fundamental para o regime de chuvas e conservação de fragmento tão importante de Mata Atlântica. Já a preservação das faixas marginais de proteção de lagoas e rios faz com que não haja despejo irregular de esgoto nos corpos hídricos e promove, através da recuperação da mata ciliar, a diminuição do risco de enchentes, deslizamentos, entre outros problemas gerados pela ocupação irregular das margens. Assim, preservar esses locais é fundamental para a boa qualidade de vida população.

 

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